Receber o diagnóstico de autismo de um filho é como embarcar
rumo a um universo desconhecido. É preciso encontrar a maneira de aterrissar
nesse pequeno mundo em que a criança parece estar isolada. A doença, uma
espécie de pane do desenvolvimento neurológico, costuma ser identificada pelos
médicos entre 1 ano e meio e 3 anos, mas especialistas apostam que os próprios
pais são capazes de detectar os primeiros sinais a partir dos 8 meses e, assim,
buscar ajuda especializada quanto antes. Pesquisadores da Universidade de Miami, nos Estados Unidos,
descobriram que a chave para esse flagra precoce está na comunicação não
verbal. A equipe do professor de psicologia Daniel Messinger comparou crianças
sem histórico familiar do problema com irmãos caçulas de autistas, que teriam
um risco maior de herdá-lo. Foi observado o modo como o bebê olha para objetos,
o jeito como ele pede o que deseja e como reage quando lhe apontam para alguma
direção. Pequenos com falhas gestuais nos primeiros meses de vida apresentaram
sinais mais evidentes de autismo após os 2 anos e meio de idade.
FONTE: EDUCAR PARA CRESCER
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