As águas dos mares e dos rios do Brasil têm melhores
condições e qualidade do que a média global, registra o novo Índice de Saúde do
Oceano (OHI, na sigla em inglês) publicado nesta quarta-feira (15) na revista
Nature. Ele recebeu 62,4 pontos e está em 35º lugar no ranking feito com 171
países costeiros – marca que o coloca 18 posições acima da média global, com 60
pontos. O país, no entanto, perde em quatro dos dez quesitos avaliados,
como águas limpas (76 do país contra 78 do geral), turismo e recreação (0
contra 10), subsistência e economia (51 contra 75) e produtos naturais (29
contra 40). As ilhas Jarvis, território desabitado no Pacífico sul, são as
melhores colocadas na lista, com 86 pontos; já a nação africana Serra Leoa fica
com o último lugar, com 36 pontos. A média global aponta para uma péssima qualidade e
manutenção das águas oferecida em todo o mundo, o que afeta diretamente cerca
da metade da população que vive perto da costa. "Evidentemente, a presença
humana tem um impacto negativo substancial para o oceano, e os resultados estão
em relação inversa à população costeira", afirma o texto dos
pesquisadores.
FONTE: UOL
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